Fonte: BBC - Nov 2011
A incidência de cânceres no mundo cresceu 20% na última década, sendo registrados 12 milhões de novos casos ao ano - número superior à população da cidade de São Paulo, segundo a ONG World Cancer Research Fund (WCRF).
Os cálculos do WCRF, feitos a partir de dados da Organização Mundial da Saúde, apontam que cerca de 2,8 milhões desses casos estão relacionados à alimentação, às atividades físicas e ao peso da população, "número que deve crescer dramaticamente ao longo dos próximos dez anos", segundo a ONG.
"As doenças não transmissíveis- câncer, males cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes, são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, países em desenvolvimento", diz comunicado da WCRF.
Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da OMS, datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil). Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama (42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).
Para a WCRF, também aqui muitos casos de câncer têm relação com o estilo de vida.
"Estimamos que cerca de 30% dos tipos de câncer que estudamos no Brasil estão relacionados à dieta, às atividades físicas e ao peso", disse por e-mail à BBC Brasil um porta-voz da ONG, Richard Evans.
"Com relação ao câncer de intestino, um dos tipos de câncer mais ligados ao estilo de vida, estimamos que 37% dos casos brasileiros estejam relacionados a esses fatores."
Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, apontam um ritmo crescente de obesidade entre as crianças brasileiras: cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.
O aumento recente da renda média do brasileiro levou à substituição dos alimentos naturais pelos industrializados e a maiores níveis de estresse e sedentarismo, que estão por trás do crescimento dos índices de obesidade na população, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil em agosto.
O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
O Poder de Decisão sobre a própria morte
Fonte: New York Times - Paula Span
Armond e Dorothy Rudolph temiam um declínio lento e um sofrimento prolongado em sua terceira idade, o que fez com que se juntassem a uma organização que apoia o direito de terminar a vida quando a doença ou dor ficam grandes demais. Eles participaram de reuniões e rascunharam uma declaração antecipada de vontade rejeitando tratamento de suporte à vida no caso de enfermidades fatais e irreversíveis. Eles deram folhetos sobre o tema aos filhos e discutiram os planos com eles.
Porém, anos mais tarde, quando o casal finalmente decidiu desistir desta vida, tudo veio abaixo. Depois que os Rudolphs começaram a recusar a alimentação, o lar para terceira idade onde moravam em Albuquerque, Novo México, tentou despejá-los. Quando a família recusou, os gerentes ligaram para a emergência e tentaram transportar o casal idoso para um hospital.
Os Rudolphs deixaram o local e morreram numa casa alugada, cercados pelos filhos e cuidados por profissionais especializados em pacientes terminais.
Agora, seu caso se tornou um ponto de convergência para quem apoia a autodeterminação no fim da vida e levantou questões espinhosas sobre os direitos dos residentes em lares para a terceira idade e o profundo desconforto da sociedade com a aceleração da morte.
“O maior medo deles era terminar numa clínica de repouso”, disse o filho do casal, Neil Rudolph, professor de química aposentado de Alamosa, Colorado.
“Aquilo era o inferno para eles, ter pessoas tomando conta deles, não ter independência”.
Da forma como aconteceu, os Rudolphs tiveram uma longa e satisfatória terceira idade em Albuquerque. Eles faziam jardinagem, foram voluntários dos escoteiros e trabalharam como líderes numa igreja presbiteriana. Quando sua casa grande e ajardinada ficou difícil demais para manter, construíram uma menor numa cidade vizinha.
Por fim, eles se mudaram novamente para uma comunidade de aposentados, mas, segundo o filho, “física e mentalmente, eles começaram a descer ladeira abaixo”.
Em outubro, eles entraram num lar para terceira idade chamado Village at Alameda. Armond Rudolph, 92 anos, sofria de estenose espinhal e Dorothy Rudolph, 90 anos, praticamente não se mexia. Ambos apresentavam sintomas de demência precoce.
Em janeiro, eles puseram em ação o plano de parar de comer e beber. A prática é uma forma legal de acelerar a morte sem drogas nem violência, geralmente durando cerca de duas semanas.
Ninguém sabe quantas pessoas escolhem dar fim à vida desta forma, mas uma pesquisa com enfermeiros especializados em pacientes terminais, publicado em The New England Journal of Medicine, em 2003, constatou que a maioria dos enfermos que deliberadamente recusavam comida e líquidos tiveram “uma boa morte”, com baixos níveis de dor e sofrimento.
Neil Rudolph, sua irmã e cônjuges vieram do Colorado para ficar com o casal e chamaram uma organização de cuidados paliativos. “Todos nós discutimos o que isso significava e se eles tinham certeza do que faziam”. Quando os pais confirmaram o desejo, ele os ajudou a escrever uma declaração afirmando sua decisão e depois avisaram os administradores do lar para terceira idade sobre os planos. Segundo o filho, os administradores disseram à família que os Rudolphs teriam de sair no dia seguinte.
A direção do lar não quis dar entrevistas, mas afirmou por e-mail que, quando um residente “exige disposições alternativas, atenção médica ou um nível de cuidado além das nossas capacidades, temos a obrigação de notificar um provedor médico”.
A Fundamental Long Term Care, empresa proprietária do lar e de mais de cem outros em 14 estados, não respondeu aos pedidos de entrevista.
“Esta é a primeira vez que ouvimos falar de uma situação semelhante”, disse por e-mail Karl Polzer, diretor de políticas do National Center for Assisted Living. “É importante que as comunidades para terceira idade tenham o direito de escolher se esse tipo de ação é condizente com sua filosofia e valores”.
Neil Rudolph reclamou aos administradores do Village at Alameda que seus pais, no quarto dia do processo, não tinham aonde ir. Ele também salientou que o contrato exigia um aviso de alta com 30 dias de antecedência.
No dia seguinte, os administradores chamaram o serviço de emergência, relataram uma tentativa de suicídio e disseram para os paramédicos levarem os Rudolphs a um hospital. Chegaram equipes do corpo de bombeiros de Albuquerque e do serviço de ambulância local. Sem saber o que fazer, eles ligaram para um médico do departamento de medicina emergencial da Universidade do Novo México, parte de um consórcio que consultam quando encontram uma situação fora do padrão. Sua confusão ilustra a ambiguidade cercando o ato de parar voluntariamente de comer e beber.
Sob a lei federal americana, essa atitude é legal em todos os estados, afirma Charles Sabatino, diretor da comissão sobre lei e envelhecimento da Associação Americana de Advogados. “A Suprema Corte reconheceu o direito de que uma pessoa capacitada recuse qualquer intervenção médica, incluindo via tubo de alimentação”.
O direito também foi estabelecido pela Lei Federal de Autodeterminação do Paciente. Nem um diagnóstico de demência significa necessariamente que alguém não tenha capacidade legal para decidir parar de comer e beber, asseguram especialistas jurídicos.
Porém, exercer tal direito pode ser difícil. “Embora a teoria possa ser clara, a execução pode ser complicada”, disse Sabatino. Um lar com afiliação religiosa pode recusar, os trabalhadores podem não ficar à vontade e tribunais ou agentes da lei podem querer se envolver.
O médico enviado pela Universidade do Novo México, Dr. Drew Harrell, falou com todos os envolvidos, incluindo discussões demoradas e em separado com Dorothy e Armond Rudolph.
“Eles foram capazes de explicar de forma muito apropriada e eloquente seus desejos. Eles não achavam que precisavam ir para um hospital. O casal detalhou que queria controlar os assuntos ligados ao fim de suas vidas”, declarou.
Tranquilizado de que compreendiam as implicações da decisão, “determinei que nossos serviços não eram necessários”. Os Rudolphs assinaram papéis mostrando que declinaram o transporte.
Preocupados com mais conflitos, os parentes transferiram o casal para uma casa alugada em Albuquerque. Mesmo com visitas diárias, ou duas vezes ao dia, de enfermeiros especializados em tratamento paliativo, a vigília 24 horas era exaustiva, “mas satisfatória”, disse Neil Rudolph. “Era isso que eles queriam e pudemos ajudá-los a executar seus planos”.
Depois de ficar inconsciente, Armond Rudolph morreu primeiro, dez dias depois de dar início ao processo; sua esposa o acompanhou no dia seguinte.
“Eles tiveram a morte digna e pacífica que buscavam”, Neil Rudolph declarou recentemente a jornalistas. “Contudo, isso também é uma fábula moral”.
O grupo Compassion & Choices, que defende a expansão de opções para o fim da vida, fez circular um apêndice que pode ser anexado aos contratos dos lares para terceira idade. Ele afirma, em parte, que “o lar respeitará as escolhas para o fim da vida do residente e não impedirá nenhum tipo de tratamento ou não-tratamento, livre e racionalmente escolhido pelo residente”.
domingo, 14 de agosto de 2011
Falsa corrente - Acupuntura em Derrame Cerebral agudo
Diversas vezes recebi esta falsa corrente, que parece muito útil, mas que pode trazer danos graves.
Circula pela internte a seguinte mensagem:
AVC - A agulha que salva!
Uma agulha pode salvar a vida de alguém com começo de AVC.
Vale a pena 2 min de leitura.
Uma agulha pode salvar a vida de um paciente com princípios de derrame...
Dito por uma professora chinesa.
Guarde uma seringa ou uma agulha para fazer isto - é um método inconvencional para recuperar alguém de um derrame.
Quando um derrame estiver a ocorrer fique calmo.
Independentemente de onde a vitima estiver, não a mova do lugar.
Quando o derrame acontece, as veias capilares no cérebro vão-se gradualmente rompendo.
Se a pessoa for movida os capilares vão se romper.
Se tiver na sua casa uma seringa melhor.
Se não tiver, pode usar uma agulha de costura ou um alfinete.
1. Aqueça a agulha/ alfinete para esterilizar e depois dê uma alfinetada em todos os dedos das mãos do paciente.
2. Não há pontos específicos nos dedos para a acupuntura, mas pode picar 1 milímetro perto da unha.
3. Pique até o sangue começar sair.
4. Se o sangue não começar a sair, então aperte com os dedos.
5. Quando todos os dedos começarem a sangrar, espere alguns minutos e depois puxe as orelhas do paciente até ficarem vermelhas.
6. Pique cada um dos lóbulos das orelhas até começar a sair uma gota de sangue de cada lóbulo. Depois de alguns minutos a pessoa começará a recuperar os sentidos.
Espere até que recupere o estado normal e leve-o para o hospital.
Se for levado às pressas para o hospital, a viagem turbulenta vai fazer com que os vasos capilares no cérebro se rompam.
Mais tarde tive experiência prática sobre o assunto e posso dizer que este método é 100% eficaz. Em 1979, eu era professora no colégio de Fung Gaap em Tai Chung.
Uma tarde, um outro professor veio correndo para a minha sala e disse 'Sra. Liu, venha rápido, o nosso supervisor teve um derrame!'
Eu fui imediatamente para o 3º andar.
O Sr. Chen Fu Tien estava pálido, o seu discurso era feito através de sussurros, a boca torta - sintomas de um derrame.
Imediatamente pedi a um dos estudantes para ir a uma farmácia comprar uma seringa, que usei para picar o Sr. Chen em todos os dedos.
Quando todos os dedos estavam a sangrar (cada um dos dedos com uma gota de sangue do tamanho de uma ervilha), o Sr. Chen começou a recuperar a sua cor.
Mas a boca continuava torta.
Então, eu puxei as orelhas dele para enchê-las de sangue.
Quando as orelhas dele começaram a ficar vermelhas, eu piquei o lóbulo da orelha direita por 2 vezes para saírem duas gotas de sangue E depois o lóbulo da orelha esquerda.
Dentro de 3 a 5 minutos o formato da boca voltou ao normal e a sua maneira de falar tornou-se clara.
Nós o deixamos descansar algum tempo e o levamos para o hospital...
E assim continua...
Esta corrente "agulha que salva" não deve ser considerada como verdadeira. Podemos destacar alguns princípios errôneos nesta mensagem (aliás, investige a veracidade das informações antes de passar pra frente, seja por email ou verbalmente):
1 - Realmente o Acidente Vascular Cerebral (ou Encefálico) é uma evento muito grave, e é a primeira causa de incapacitação em adultos e umas das três principais causas de mortalidade no Brasil. Mas é consenso mundial que o atendimento da vítima de AVC deve ser emergencial, em serviço especializado;
2 - Segundo o Instituto Nacional de Neurologia dos EUA e também por consensos de neurologistas brasileiros, o início do atendimento (hospital, ambulância) deve ser em menos de 15 minutos, e a medicação adequada deve ser dada de preferência com menos de 1 hora. Então antes de perder tempo colocando agulha na ponta dos dedos de alguém que está tendo derrame, chame a EMERGÊNCIA (ligue 193 ou outro seriço de emergência);
3- Os principais sintomas de quem está tendo um AVC é:
- Alteração da sensibilidade de uma parte do corpo
- Incapacidade de falar adequadamente
- Fraqueza muscular repentina
- Alteração súbida de visão e tontura
* Pode haver outros sintomas, estes são os mais comuns. No entanto, algumas vezes os sintomas podem ter início mais sutil como um adormecimente nas extremidades ou confusão mental.
Cada paciente pode ter déficits diferente depois de um derrame. Alguns vão estar bem dentro de alguns dias, nos casos de Ataque Isquêmico Transitório (que deve ser o caso descrito), e outros podem acarretar uma sequela maior, podendo até ir a óbito. Mas isto depende da rapidez do tratamento e da extensão da lesão cerebral. Então, novamente chame a EMERGÊNCIA antes de dar agulhadas.
4-O texto diz que não há pontos de acupuntura nos dedos, o que é FALSO. Existem diversos pontos de acupuntura nos dedos, e aqueles que ficam próximos da unha são chamados pontos Ting. Estes pontos são utilizados desde a antiguidade, quando a China ainda não tinha ambulância ou, talvez, até 1979 como diz o texto.
5- Apesar da acupuntura provavlmente ainda ser utilizada para este fim na China, ela é complementar ao atendimento de emergência.
6- DEPOIS de você acudir a vítima de derrame e tiver chamado a Emergência, e quiser tentar fazer este procedimento tudo bem. Estes pontos próximos a unha e nas orelhas são utilizados para reduzir a pressão arterial e, geralmente, feito por profissionais de saúde treinados em acupuntura e com aparato adequado.
Se alguém tiver tendo um derrame próximo de você, LIGUE 193.
Dr. Fernando Marcucci
Fisioterapeuta
Especialista em Acupuntura
Mestre em Ciências da Saúde
INFO: A acupuntura pode ser utilizada nas fases de recuperação motora após o AVC, estimulando a atividade muscular e sensitiva. E sempre deve ser realizada com profissionais especializados.
Circula pela internte a seguinte mensagem:
AVC - A agulha que salva!
Uma agulha pode salvar a vida de alguém com começo de AVC.
Vale a pena 2 min de leitura.
Uma agulha pode salvar a vida de um paciente com princípios de derrame...
Dito por uma professora chinesa.
Guarde uma seringa ou uma agulha para fazer isto - é um método inconvencional para recuperar alguém de um derrame.
Quando um derrame estiver a ocorrer fique calmo.
Independentemente de onde a vitima estiver, não a mova do lugar.
Quando o derrame acontece, as veias capilares no cérebro vão-se gradualmente rompendo.
Se a pessoa for movida os capilares vão se romper.
Se tiver na sua casa uma seringa melhor.
Se não tiver, pode usar uma agulha de costura ou um alfinete.
1. Aqueça a agulha/ alfinete para esterilizar e depois dê uma alfinetada em todos os dedos das mãos do paciente.
2. Não há pontos específicos nos dedos para a acupuntura, mas pode picar 1 milímetro perto da unha.
3. Pique até o sangue começar sair.
4. Se o sangue não começar a sair, então aperte com os dedos.
5. Quando todos os dedos começarem a sangrar, espere alguns minutos e depois puxe as orelhas do paciente até ficarem vermelhas.
6. Pique cada um dos lóbulos das orelhas até começar a sair uma gota de sangue de cada lóbulo. Depois de alguns minutos a pessoa começará a recuperar os sentidos.
Espere até que recupere o estado normal e leve-o para o hospital.
Se for levado às pressas para o hospital, a viagem turbulenta vai fazer com que os vasos capilares no cérebro se rompam.
Mais tarde tive experiência prática sobre o assunto e posso dizer que este método é 100% eficaz. Em 1979, eu era professora no colégio de Fung Gaap em Tai Chung.
Uma tarde, um outro professor veio correndo para a minha sala e disse 'Sra. Liu, venha rápido, o nosso supervisor teve um derrame!'
Eu fui imediatamente para o 3º andar.
O Sr. Chen Fu Tien estava pálido, o seu discurso era feito através de sussurros, a boca torta - sintomas de um derrame.
Imediatamente pedi a um dos estudantes para ir a uma farmácia comprar uma seringa, que usei para picar o Sr. Chen em todos os dedos.
Quando todos os dedos estavam a sangrar (cada um dos dedos com uma gota de sangue do tamanho de uma ervilha), o Sr. Chen começou a recuperar a sua cor.
Mas a boca continuava torta.
Então, eu puxei as orelhas dele para enchê-las de sangue.
Quando as orelhas dele começaram a ficar vermelhas, eu piquei o lóbulo da orelha direita por 2 vezes para saírem duas gotas de sangue E depois o lóbulo da orelha esquerda.
Dentro de 3 a 5 minutos o formato da boca voltou ao normal e a sua maneira de falar tornou-se clara.
Nós o deixamos descansar algum tempo e o levamos para o hospital...
E assim continua...
Esta corrente "agulha que salva" não deve ser considerada como verdadeira. Podemos destacar alguns princípios errôneos nesta mensagem (aliás, investige a veracidade das informações antes de passar pra frente, seja por email ou verbalmente):
1 - Realmente o Acidente Vascular Cerebral (ou Encefálico) é uma evento muito grave, e é a primeira causa de incapacitação em adultos e umas das três principais causas de mortalidade no Brasil. Mas é consenso mundial que o atendimento da vítima de AVC deve ser emergencial, em serviço especializado;
2 - Segundo o Instituto Nacional de Neurologia dos EUA e também por consensos de neurologistas brasileiros, o início do atendimento (hospital, ambulância) deve ser em menos de 15 minutos, e a medicação adequada deve ser dada de preferência com menos de 1 hora. Então antes de perder tempo colocando agulha na ponta dos dedos de alguém que está tendo derrame, chame a EMERGÊNCIA (ligue 193 ou outro seriço de emergência);
3- Os principais sintomas de quem está tendo um AVC é:
- Alteração da sensibilidade de uma parte do corpo
- Incapacidade de falar adequadamente
- Fraqueza muscular repentina
- Alteração súbida de visão e tontura
* Pode haver outros sintomas, estes são os mais comuns. No entanto, algumas vezes os sintomas podem ter início mais sutil como um adormecimente nas extremidades ou confusão mental.
Cada paciente pode ter déficits diferente depois de um derrame. Alguns vão estar bem dentro de alguns dias, nos casos de Ataque Isquêmico Transitório (que deve ser o caso descrito), e outros podem acarretar uma sequela maior, podendo até ir a óbito. Mas isto depende da rapidez do tratamento e da extensão da lesão cerebral. Então, novamente chame a EMERGÊNCIA antes de dar agulhadas.
4-O texto diz que não há pontos de acupuntura nos dedos, o que é FALSO. Existem diversos pontos de acupuntura nos dedos, e aqueles que ficam próximos da unha são chamados pontos Ting. Estes pontos são utilizados desde a antiguidade, quando a China ainda não tinha ambulância ou, talvez, até 1979 como diz o texto.
5- Apesar da acupuntura provavlmente ainda ser utilizada para este fim na China, ela é complementar ao atendimento de emergência.
6- DEPOIS de você acudir a vítima de derrame e tiver chamado a Emergência, e quiser tentar fazer este procedimento tudo bem. Estes pontos próximos a unha e nas orelhas são utilizados para reduzir a pressão arterial e, geralmente, feito por profissionais de saúde treinados em acupuntura e com aparato adequado.
Se alguém tiver tendo um derrame próximo de você, LIGUE 193.
Dr. Fernando Marcucci
Fisioterapeuta
Especialista em Acupuntura
Mestre em Ciências da Saúde
INFO: A acupuntura pode ser utilizada nas fases de recuperação motora após o AVC, estimulando a atividade muscular e sensitiva. E sempre deve ser realizada com profissionais especializados.
Botox diminui empatia entre pessoas.
Fonte: BBC Brasil
Uma pesquisa conduzida pelo psicólogo David Neal, da Universidade do Sul da Califórnia, e pela psicóloga e neurocientista Tanya Chartrand, da Universidade de Duke (Carolina do Norte), comparou um grupo de pessoas que fizeram tratamentos estéticos com botox com outro grupo, que utilizou a técnica do preenchimento cutâneo para diminuir as rugas.
O preenchimento cutâneo é feito injetando substâncias químicas sob a pele de rugas e sulcos, em partes selecionadas do rosto. O procedimento, no entanto, não paralisa a musculatura da face como o Botox.
Os dois grupos de voluntários tiveram que olhar fotos de outras pessoas e relacionar cada imagem com as emoções humanas correspondentes.
O grupo com botox interpretou as expressões faciais com menor precisão. Já o grupo que fez preenchimento cutâneo teve resultados semelhantes a adultos que não fizeram nenhum tipo de tratamento estético facial.
"As pessoas imitam inconscientemente as expressões faciais das outras, em um processo que envia sinais do rosto para o cérebro. Elas usam esta informação para reproduzir e entender o significado emocional das expressões."
Para a pesquisadora, os pacientes que usam botox não conseguem entender as emoções de outras pessoas porque são incapazes de imitá-las. "Esta inabilidade elimina uma parte crucial da comunicação interpessoal", disse.
Pessoas que recebem injeções de botox no rosto podem ter dificuldade de compreender pensamentos e emoções alheias. O estudo, divulgado na publicação científica Social Psychological and Personality Science, afirma que rugas de expressão, como pés de galinha, linhas na testa e vincos entre as sobrancelhas, são essenciais na interpretação das emoções humanas. Ao paralisar a musculatura do rosto e reduzir estas marcas, o botox dificultaria o processo de empatia na comunicação entre indivíduos.
Segundo o psicólogo da Universidade do Sul da Califórnia David Neal, um dos responsáveis pela pesquisa, isso acontece porque normalmente os seres humanos decifram as emoções alheias imitando involuntariamente as expressões uns dos outros.
O botox, ou toxina botulínica, é um composto produzido por uma bactéria anaeróbia e utilizado em tratamentos estéticos, em pequenas doses, para suavizar as marcas causadas pelas contrações musculares na face ao longo do tempo.
Ao ser aplicada no rosto, a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor que leva mensagens elétricas do cérebro aos músculos faciais.
Info: Toda a expressão facial depende da ação muscular, e a paralisia destes músculos diminuem as rugas de expressão, no entanto diminuem também a própria expressão emocional, que é importante nas relações sociais.
A duração do efeito é de três a seis meses, mas as marcas de expressão demoram mais para de desaparecer, com cerca de 2 anos. Ou seja, para um efeito sobre a marca de expressão, serão necessário pelo menos quatro aplicações, uma a cada seis meses. Após estes período de dois anos o cérebro "aprende" a não utilizar mais este músculo nos movimento faciais.
Em pessoas mais idosas ou com a pele mais flácida, a paralisia de certos músculos podem aumentar a flacidez.
Outra opção, menos agressiva é a realização de exercícios faciais para tonificação dos músculos de sustentação da pele, por meio de fisioterapia. Também pode ser a estimulação elétrica e associação de outros tratamento dermatofuncionais para melhorar a tonicidade da pele.
Uma pesquisa conduzida pelo psicólogo David Neal, da Universidade do Sul da Califórnia, e pela psicóloga e neurocientista Tanya Chartrand, da Universidade de Duke (Carolina do Norte), comparou um grupo de pessoas que fizeram tratamentos estéticos com botox com outro grupo, que utilizou a técnica do preenchimento cutâneo para diminuir as rugas.
O preenchimento cutâneo é feito injetando substâncias químicas sob a pele de rugas e sulcos, em partes selecionadas do rosto. O procedimento, no entanto, não paralisa a musculatura da face como o Botox.
Os dois grupos de voluntários tiveram que olhar fotos de outras pessoas e relacionar cada imagem com as emoções humanas correspondentes.
O grupo com botox interpretou as expressões faciais com menor precisão. Já o grupo que fez preenchimento cutâneo teve resultados semelhantes a adultos que não fizeram nenhum tipo de tratamento estético facial.
"As pessoas imitam inconscientemente as expressões faciais das outras, em um processo que envia sinais do rosto para o cérebro. Elas usam esta informação para reproduzir e entender o significado emocional das expressões."
Para a pesquisadora, os pacientes que usam botox não conseguem entender as emoções de outras pessoas porque são incapazes de imitá-las. "Esta inabilidade elimina uma parte crucial da comunicação interpessoal", disse.
Pessoas que recebem injeções de botox no rosto podem ter dificuldade de compreender pensamentos e emoções alheias. O estudo, divulgado na publicação científica Social Psychological and Personality Science, afirma que rugas de expressão, como pés de galinha, linhas na testa e vincos entre as sobrancelhas, são essenciais na interpretação das emoções humanas. Ao paralisar a musculatura do rosto e reduzir estas marcas, o botox dificultaria o processo de empatia na comunicação entre indivíduos.
Segundo o psicólogo da Universidade do Sul da Califórnia David Neal, um dos responsáveis pela pesquisa, isso acontece porque normalmente os seres humanos decifram as emoções alheias imitando involuntariamente as expressões uns dos outros.
O botox, ou toxina botulínica, é um composto produzido por uma bactéria anaeróbia e utilizado em tratamentos estéticos, em pequenas doses, para suavizar as marcas causadas pelas contrações musculares na face ao longo do tempo.
Ao ser aplicada no rosto, a toxina bloqueia a liberação de acetilcolina, um neurotransmissor que leva mensagens elétricas do cérebro aos músculos faciais.
Info: Toda a expressão facial depende da ação muscular, e a paralisia destes músculos diminuem as rugas de expressão, no entanto diminuem também a própria expressão emocional, que é importante nas relações sociais.
A duração do efeito é de três a seis meses, mas as marcas de expressão demoram mais para de desaparecer, com cerca de 2 anos. Ou seja, para um efeito sobre a marca de expressão, serão necessário pelo menos quatro aplicações, uma a cada seis meses. Após estes período de dois anos o cérebro "aprende" a não utilizar mais este músculo nos movimento faciais.
Em pessoas mais idosas ou com a pele mais flácida, a paralisia de certos músculos podem aumentar a flacidez.
Outra opção, menos agressiva é a realização de exercícios faciais para tonificação dos músculos de sustentação da pele, por meio de fisioterapia. Também pode ser a estimulação elétrica e associação de outros tratamento dermatofuncionais para melhorar a tonicidade da pele.
domingo, 31 de julho de 2011
Touca eletromagnética no tratamento de câncer cerebral
Fonte: Revista Galileu
Em breve, os americanos portadores do mais comum e agressivo câncer cerebral, o glioblastoma multiforme, ganharão uma nova chance de tratamento, sem os efeitos colaterais da quimioterapia. O FDA aprovou uma touca que promete atacar a doença, que afeta 200 mil pessoas no mundo por ano. É o primeiro tratamento baseado na estimulação elétrica do cérebro, feita com eletrodos que recebem impulsos de um gerador portátil. A eletricidade inibe a multiplicação das células doentes e ajuda a conter o avanço do tumor. A explicação é que o campo elétrico interfere na distribuição e atuação de moléculas importantes na divisão das células cancerosas, que se multiplicam rapidamente. “As células normais se renovam muito lentamente e não são afetadas”, diz o chefe da oncologia clínica do Hospital São José-Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fernando Maluf. Os impulsos são semelhantes aos produzidos pelo corpo, em nervos e músculos, e não chegam a dar um choque.
Desenvolvido pelo biofísico Yoram Palti, do Instituto de Tecnologia de Israel, o aparelho já foi testado em 237 pacientes em 28 centros de oncologia na Europa e Estados Unidos. Deu a esses portadores da doença, todos com câncer reincidente, uma sobrevida média de 6 meses, como a quimioterapia. A vantagem é diminuir bastante efeitos colaterais como diarreia, infecções e distúrbios sanguíneos. Só não resolveu a queda de cabelos. Para usar a touca, o usuário precisa raspar a cabeça, além de usar o acessório 24h. O maior problema é o preço: US$ 10 mil mensais, mas Palti acredita que se tornará popular. “Espero que se estabeleça como uma alternativa para quem tem a doença”.
Info: A estimulação eletromagnética tem sido estudada e aplicada também para casos de depressão grave, Doença de Parkinson, Acidente Vascular Encefálico, entre outras neuropsicológicas. Apesar de não curar o câncer cerebral o métodos visa, além de aumentar o período de sobrevida, melhorar a qualidade de vida dos pacientes nos últimos meses, diminuindo outros sintomas.
Em breve, os americanos portadores do mais comum e agressivo câncer cerebral, o glioblastoma multiforme, ganharão uma nova chance de tratamento, sem os efeitos colaterais da quimioterapia. O FDA aprovou uma touca que promete atacar a doença, que afeta 200 mil pessoas no mundo por ano. É o primeiro tratamento baseado na estimulação elétrica do cérebro, feita com eletrodos que recebem impulsos de um gerador portátil. A eletricidade inibe a multiplicação das células doentes e ajuda a conter o avanço do tumor. A explicação é que o campo elétrico interfere na distribuição e atuação de moléculas importantes na divisão das células cancerosas, que se multiplicam rapidamente. “As células normais se renovam muito lentamente e não são afetadas”, diz o chefe da oncologia clínica do Hospital São José-Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fernando Maluf. Os impulsos são semelhantes aos produzidos pelo corpo, em nervos e músculos, e não chegam a dar um choque.
Desenvolvido pelo biofísico Yoram Palti, do Instituto de Tecnologia de Israel, o aparelho já foi testado em 237 pacientes em 28 centros de oncologia na Europa e Estados Unidos. Deu a esses portadores da doença, todos com câncer reincidente, uma sobrevida média de 6 meses, como a quimioterapia. A vantagem é diminuir bastante efeitos colaterais como diarreia, infecções e distúrbios sanguíneos. Só não resolveu a queda de cabelos. Para usar a touca, o usuário precisa raspar a cabeça, além de usar o acessório 24h. O maior problema é o preço: US$ 10 mil mensais, mas Palti acredita que se tornará popular. “Espero que se estabeleça como uma alternativa para quem tem a doença”.
Info: A estimulação eletromagnética tem sido estudada e aplicada também para casos de depressão grave, Doença de Parkinson, Acidente Vascular Encefálico, entre outras neuropsicológicas. Apesar de não curar o câncer cerebral o métodos visa, além de aumentar o período de sobrevida, melhorar a qualidade de vida dos pacientes nos últimos meses, diminuindo outros sintomas.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Fluoxetina associada à Fisioterapia melhora recuperação motora de pacientes após Acidente Vascular Encefálico
Fonte: The Lancet Neurology, Feb 2011. 10(2):123-130
Em um estudo francês, publicado em 2011, foi observado que a Fluoxetina, utilizado como medicamento antidepressivo, melhorou a recuperação dos movimentos de pacientes na fase aguda após um acidente vascular encefálico (AVE). Nesta pesquisa, com boa qualidade metodológica, foram tratados 118 pacientes (entre 18 e 85 anos) de diversos centros franceses de atendimento ao AVE. Os pacientes foram avaliados pela escala de atividade motora Fugl-Meyer, que dá uma pontuação conforme a capacidade motora do indivíduo. Estes pacientes sofreram um AVE isquêmico e apresentavam pontuação na escala de 55 ou menos.
Os pacientes foram separados em dois grupos, um recebeu Fluoxetina (20 mg/dia) e o outro medicação placebo. Todos realizaram fisioterapia motora para estimular a recuperação dos movimentos. O tratamento iniciou entre o 5 a 10 dia após o AVE, e durou 3 meses.
Os pesquisadores verificaram que a pontuação média aumentou 34 pontos no grupo com fluoxetina e 24 pontos no grupo controle (placebo). Esta diferença é importante na capacidade motora dos pacientes visto que menos que 50 pontos indicam um comprometimento motor severo; 50-84 um comprometimento marcante; 85-95 moderado; e 96-99 acometimento leve.
A fluoxetina altera a química cerebral, promovendo um maior tempo de ação do neurotransmissor serotonina, responsável por modular diversas funções no organismo como a fome, o sono e a sensação de bem-estar. É importante lembrar que todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, devido as diversas interações entre os fármacos que o paciente toma e os efeitos colaterais que podem ocorrer pelo uso inadequado.
Apesar dos uso promissor deste medicamento para uma melhor recuperação motora dos pacientes após o AVE, deve-se considerar que este estudo avaliou os efeitos na fase aguda após a doença. Em pacientes crônicos, após 6-12 meses do AVE, as possibilidade de ganhos motores são menores.
Em um estudo francês, publicado em 2011, foi observado que a Fluoxetina, utilizado como medicamento antidepressivo, melhorou a recuperação dos movimentos de pacientes na fase aguda após um acidente vascular encefálico (AVE). Nesta pesquisa, com boa qualidade metodológica, foram tratados 118 pacientes (entre 18 e 85 anos) de diversos centros franceses de atendimento ao AVE. Os pacientes foram avaliados pela escala de atividade motora Fugl-Meyer, que dá uma pontuação conforme a capacidade motora do indivíduo. Estes pacientes sofreram um AVE isquêmico e apresentavam pontuação na escala de 55 ou menos.
Os pacientes foram separados em dois grupos, um recebeu Fluoxetina (20 mg/dia) e o outro medicação placebo. Todos realizaram fisioterapia motora para estimular a recuperação dos movimentos. O tratamento iniciou entre o 5 a 10 dia após o AVE, e durou 3 meses.
Os pesquisadores verificaram que a pontuação média aumentou 34 pontos no grupo com fluoxetina e 24 pontos no grupo controle (placebo). Esta diferença é importante na capacidade motora dos pacientes visto que menos que 50 pontos indicam um comprometimento motor severo; 50-84 um comprometimento marcante; 85-95 moderado; e 96-99 acometimento leve.
A fluoxetina altera a química cerebral, promovendo um maior tempo de ação do neurotransmissor serotonina, responsável por modular diversas funções no organismo como a fome, o sono e a sensação de bem-estar. É importante lembrar que todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, devido as diversas interações entre os fármacos que o paciente toma e os efeitos colaterais que podem ocorrer pelo uso inadequado.
Apesar dos uso promissor deste medicamento para uma melhor recuperação motora dos pacientes após o AVE, deve-se considerar que este estudo avaliou os efeitos na fase aguda após a doença. Em pacientes crônicos, após 6-12 meses do AVE, as possibilidade de ganhos motores são menores.
segunda-feira, 14 de março de 2011
CFM prepara ordem para não reanimar pacientes incuráveis
Fonte: Folha de S. Paulo - Cláudia Collucci (21/02/2011)
O Conselho Federal de Medicina prepara uma resolução autorizando os médicos a não reanimar pacientes incuráveis e em estado terminal que sofram uma parada cardiorrespiratória. A ONR (Ordem de Não Reanimar) deve constar no prontuário do paciente e precisa do aval do doente ou da sua família. Nos EUA, a mesma orientação é chamada de DNR (Do Not Resuscitate). A expectativa é que a resolução seja votada em breve.
"Há muitos pacientes terminais nas UTIs e nas enfermarias dos hospitais. Se sofrem uma parada cardiorrespiratória, não têm indicação de ser reanimados. Mas, como isso não está escrito no prontuário, a equipe médica ainda tem receio", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM. A nova resolução é um complemento à ortotanásia - não prolongar a vida de doentes terminais, sem chances de cura. O procedimento tem respaldo na Justiça Federal. Também tramita no Congresso um projeto de lei que regulamentará a prática. Isso já acontece em hospitais onde há equipes de cuidados paliativos.
"Escrever no prontuário o prognóstico do doente, a previsão de morte, os procedimento que devem ou não ser feitos dá mais segurança ao médico e à família", diz Maria Goretti Maciel, médica da equipe de Cuidados Paliativos do Hospital Samaritano. Mas ainda há locais onde a ordem de não-reanimar é velada e conhecida como SPP ("Se parar, parou"). " Isso é pejorativo, uma crença infundada que vai mudar com a nova resolução".
RELATO DE CASO:
Decisão em Família
Durante quatro anos, o jovem Jeferson Felipe Françoso, 23, de Guarulhos (SP), lutou contra uma doença crônica incurável e uma infecção que devastaram os seus pulmões.
Quando ele já estava entubado na UTI, respirando por aparelhos, sua mãe, Lúcia Helena Françoso, com apoio da família, autorizou que os médicos não o reanimassem caso ele sofresse uma parada cardiorrespiratória.
No último dia 4, às 20h48, o coração de Felipe parou. Morreu na presença da mãe e da avó.
Depoimento
Meu filho começou a ficar doente aos 16 anos, logo depois que o pai morreu, de câncer no reto.
Sofria pneumonias seguidas e, aos 19, descobrimos que era fibrose cística [doença genética que pode causar infecção crônica]. Ele também tinha uma bactéria resistente [Mycobacterium abscessus] nos pulmões.
Durante seis meses, o Fê ficou com um cateter por onde recebia os antibióticos para combater a bactéria.
Por causa dos remédios, perdeu a audição. Isso o deixou desanimado com o tratamento. Não tinha melhora dos sintomas e também não podia estudar, jogar bola.
Ele começou a faculdade de administração e um curso de desenho, mas não conseguiu terminá-los. Eram antibióticos, inalações, injeções de enzimas diárias e mesmo assim as crises de tosse e de falta de ar não davam trégua. Ele sentia falta de ar até para tomar banho.
Em agosto de 2010, o Fê começou a piorar. Pesava 44 kg e media 1,80 m. Passava 20 dias no hospital e uma semana em casa.
Foi quando começamos a ser acompanhados pela equipe de cuidados paliativos do Samaritano.
O Fê precisava ganhar peso para entrar na fila do transplante de pulmão. Foi colocada uma sonda no estômago para ele receber suplementos alimentares. Mas ele sabia que não ia sarar, que a doença era incurável.
SEM REMÉDIO
O Fê passou a conversar mais comigo e com a tia [Dulce Machado]. Numa das últimas conversas, ele disse para a tia que não tinha medo da morte porque já não havia mais prazer algum na vida.
Mas eu não deixava o ambiente ficar triste em casa. Ele dizia: "Mãe, como é que você consegue ainda me fazer rir". E eu dizia: "Mãe é assim mesmo. Mãe chora, mãe é palhaça, mãe é boba.'
No Natal passado, eu já pressentia que seria o último do meu filho. Foi uma festa linda. Ele ganhou uma camiseta do São Paulo, que era o time que ele tinha paixão.
Na última internação, em 3 de janeiro, a médica explicou que os antibióticos não faziam mais efeito.
Quando ela saiu do quarto, o Fê disse: "Mãe, não tem remédio para mim mais..." Aí ele chorou muito. Viu que era o ponto final da medicina. Eu peguei na mãozinha dele e disse: "Filho, agora é só Deus. Se ele achar que pode fazer um milagre, vamos confiar".
Eu não chorava perto dele porque ele não gostava. Dizia: "Mãe, se você não ficar forte, o que vai ser de mim?". Eu sofria por dentro, sem demonstrar. Só chorava longe.
No dia 19 de janeiro, comemoramos o aniversário dele no hospital. Vieram os primos, as médicas, as enfermeiras. Ele ficou tão feliz! Comemoramos também o fato dele ter atingido 50,5 kg, que era o peso mínimo para entrar na fila de transplante.
Mas, com o passar dos dias, o desconforto respiratório foi piorando. Ele sentia muita dor, que só era controlada com morfina a cada quatro horas. No dia 26 de janeiro, foi transferido para a UTI semi-intensiva. Já não conseguia mais falar direito.
Ficava com a máscara de oxigênio o tempo todo. Conversando com a irmã, Jéssica, ele voltou a dizer que não tinha medo da morte, que estava em paz. Ele até brincou: "Vou ficar bem, vocês é que vão sofrer um pouquinho".
No dia 27, à tarde, soube que o Fê teria de ser entubado [respirador artificial] porque a máscara de oxigênio já não dava mais conta do desconforto respiratório. Os médicos queriam dar mais uma chance para o organismo reagir, pois a infecção pulmonar estava sem controle.
Foi um choque para mim. Eu sabia que aquele momento iria chegar, mas não esperava que fosse tão rápido. Quando o Fê soube, chorou.
Eu segurei a mão dele e disse: "Filho, não fique com medo. Eu vou ficar bem, a sua irmã vai ficar bem". Ele estava assustado, mas só perguntou se iria continuar dormindo, se não sentiria dor. Aquele olhar assustado foi a nossa despedida.
Em seguida, ele foi sedado. A esperança era que, em 72 horas, a infecção fosse controlada. Mas isso não aconteceu. O antibiótico não fazia mais efeito.
ATÉ O ÚLTIMO MINUTO
Na segunda, dia 31 de janeiro, tomamos uma decisão em família: não reanimá-lo caso o coração dele parasse.
A proposta era dar o conforto necessário para ele não sofrer. A equipe médica iria aumentando a morfina e a sedação. Eu concordei. Vi meu filho sofrer tanto nesses últimos anos que eu não suportava prorrogar mais isso.
Foi de coração que eu entreguei ele para Deus. Fiquei até o último minuto ao lado dele, dizendo: "Filho, estou aqui. Se você quiser partir comigo aqui do teu lado, pode partir. Se você acordar, eu também estarei aqui".
Eu sabia que o Fê tinha uma briguinha com Deus por causa da morte do pai e por causa da sua doença. Na UTI, com ele inconsciente, eu dizia: "Filho, fala para Deus tirar você desse sofrimento". E falava para Deus: "Se for para trazer meu filho de volta, traga ele inteiro. Se não for, eu te dou de presente um anjo".
No dia 4 de fevereiro, ele quase não tinha mais pulsação. Olhei para o monitor, e os batimentos cardíacos estavam em 35 [o normal é de 60 a 100 batimentos por minuto]. Fiquei segurando a mão dele, beijando-o até o coração parar de vez. Doeu muito e ainda dói, mas me sinto com dever cumprido. Agora me sinto em paz.
O Conselho Federal de Medicina prepara uma resolução autorizando os médicos a não reanimar pacientes incuráveis e em estado terminal que sofram uma parada cardiorrespiratória. A ONR (Ordem de Não Reanimar) deve constar no prontuário do paciente e precisa do aval do doente ou da sua família. Nos EUA, a mesma orientação é chamada de DNR (Do Not Resuscitate). A expectativa é que a resolução seja votada em breve.
"Há muitos pacientes terminais nas UTIs e nas enfermarias dos hospitais. Se sofrem uma parada cardiorrespiratória, não têm indicação de ser reanimados. Mas, como isso não está escrito no prontuário, a equipe médica ainda tem receio", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM. A nova resolução é um complemento à ortotanásia - não prolongar a vida de doentes terminais, sem chances de cura. O procedimento tem respaldo na Justiça Federal. Também tramita no Congresso um projeto de lei que regulamentará a prática. Isso já acontece em hospitais onde há equipes de cuidados paliativos.
"Escrever no prontuário o prognóstico do doente, a previsão de morte, os procedimento que devem ou não ser feitos dá mais segurança ao médico e à família", diz Maria Goretti Maciel, médica da equipe de Cuidados Paliativos do Hospital Samaritano. Mas ainda há locais onde a ordem de não-reanimar é velada e conhecida como SPP ("Se parar, parou"). " Isso é pejorativo, uma crença infundada que vai mudar com a nova resolução".
RELATO DE CASO:
Decisão em Família
Durante quatro anos, o jovem Jeferson Felipe Françoso, 23, de Guarulhos (SP), lutou contra uma doença crônica incurável e uma infecção que devastaram os seus pulmões.
Quando ele já estava entubado na UTI, respirando por aparelhos, sua mãe, Lúcia Helena Françoso, com apoio da família, autorizou que os médicos não o reanimassem caso ele sofresse uma parada cardiorrespiratória.
No último dia 4, às 20h48, o coração de Felipe parou. Morreu na presença da mãe e da avó.
Depoimento
Meu filho começou a ficar doente aos 16 anos, logo depois que o pai morreu, de câncer no reto.
Sofria pneumonias seguidas e, aos 19, descobrimos que era fibrose cística [doença genética que pode causar infecção crônica]. Ele também tinha uma bactéria resistente [Mycobacterium abscessus] nos pulmões.
Durante seis meses, o Fê ficou com um cateter por onde recebia os antibióticos para combater a bactéria.
Por causa dos remédios, perdeu a audição. Isso o deixou desanimado com o tratamento. Não tinha melhora dos sintomas e também não podia estudar, jogar bola.
Ele começou a faculdade de administração e um curso de desenho, mas não conseguiu terminá-los. Eram antibióticos, inalações, injeções de enzimas diárias e mesmo assim as crises de tosse e de falta de ar não davam trégua. Ele sentia falta de ar até para tomar banho.
Em agosto de 2010, o Fê começou a piorar. Pesava 44 kg e media 1,80 m. Passava 20 dias no hospital e uma semana em casa.
Foi quando começamos a ser acompanhados pela equipe de cuidados paliativos do Samaritano.
O Fê precisava ganhar peso para entrar na fila do transplante de pulmão. Foi colocada uma sonda no estômago para ele receber suplementos alimentares. Mas ele sabia que não ia sarar, que a doença era incurável.
SEM REMÉDIO
O Fê passou a conversar mais comigo e com a tia [Dulce Machado]. Numa das últimas conversas, ele disse para a tia que não tinha medo da morte porque já não havia mais prazer algum na vida.
Mas eu não deixava o ambiente ficar triste em casa. Ele dizia: "Mãe, como é que você consegue ainda me fazer rir". E eu dizia: "Mãe é assim mesmo. Mãe chora, mãe é palhaça, mãe é boba.'
No Natal passado, eu já pressentia que seria o último do meu filho. Foi uma festa linda. Ele ganhou uma camiseta do São Paulo, que era o time que ele tinha paixão.
Na última internação, em 3 de janeiro, a médica explicou que os antibióticos não faziam mais efeito.
Quando ela saiu do quarto, o Fê disse: "Mãe, não tem remédio para mim mais..." Aí ele chorou muito. Viu que era o ponto final da medicina. Eu peguei na mãozinha dele e disse: "Filho, agora é só Deus. Se ele achar que pode fazer um milagre, vamos confiar".
Eu não chorava perto dele porque ele não gostava. Dizia: "Mãe, se você não ficar forte, o que vai ser de mim?". Eu sofria por dentro, sem demonstrar. Só chorava longe.
No dia 19 de janeiro, comemoramos o aniversário dele no hospital. Vieram os primos, as médicas, as enfermeiras. Ele ficou tão feliz! Comemoramos também o fato dele ter atingido 50,5 kg, que era o peso mínimo para entrar na fila de transplante.
Mas, com o passar dos dias, o desconforto respiratório foi piorando. Ele sentia muita dor, que só era controlada com morfina a cada quatro horas. No dia 26 de janeiro, foi transferido para a UTI semi-intensiva. Já não conseguia mais falar direito.
Ficava com a máscara de oxigênio o tempo todo. Conversando com a irmã, Jéssica, ele voltou a dizer que não tinha medo da morte, que estava em paz. Ele até brincou: "Vou ficar bem, vocês é que vão sofrer um pouquinho".
No dia 27, à tarde, soube que o Fê teria de ser entubado [respirador artificial] porque a máscara de oxigênio já não dava mais conta do desconforto respiratório. Os médicos queriam dar mais uma chance para o organismo reagir, pois a infecção pulmonar estava sem controle.
Foi um choque para mim. Eu sabia que aquele momento iria chegar, mas não esperava que fosse tão rápido. Quando o Fê soube, chorou.
Eu segurei a mão dele e disse: "Filho, não fique com medo. Eu vou ficar bem, a sua irmã vai ficar bem". Ele estava assustado, mas só perguntou se iria continuar dormindo, se não sentiria dor. Aquele olhar assustado foi a nossa despedida.
Em seguida, ele foi sedado. A esperança era que, em 72 horas, a infecção fosse controlada. Mas isso não aconteceu. O antibiótico não fazia mais efeito.
ATÉ O ÚLTIMO MINUTO
Na segunda, dia 31 de janeiro, tomamos uma decisão em família: não reanimá-lo caso o coração dele parasse.
A proposta era dar o conforto necessário para ele não sofrer. A equipe médica iria aumentando a morfina e a sedação. Eu concordei. Vi meu filho sofrer tanto nesses últimos anos que eu não suportava prorrogar mais isso.
Foi de coração que eu entreguei ele para Deus. Fiquei até o último minuto ao lado dele, dizendo: "Filho, estou aqui. Se você quiser partir comigo aqui do teu lado, pode partir. Se você acordar, eu também estarei aqui".
Eu sabia que o Fê tinha uma briguinha com Deus por causa da morte do pai e por causa da sua doença. Na UTI, com ele inconsciente, eu dizia: "Filho, fala para Deus tirar você desse sofrimento". E falava para Deus: "Se for para trazer meu filho de volta, traga ele inteiro. Se não for, eu te dou de presente um anjo".
No dia 4 de fevereiro, ele quase não tinha mais pulsação. Olhei para o monitor, e os batimentos cardíacos estavam em 35 [o normal é de 60 a 100 batimentos por minuto]. Fiquei segurando a mão dele, beijando-o até o coração parar de vez. Doeu muito e ainda dói, mas me sinto com dever cumprido. Agora me sinto em paz.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Exercício moderado na prevenção de Câncer
Fonte: Organização Mundial de Saúde (Media Centre: 4 Fev 2011)
Segundo a OMS, fazer 150 minutos por semana de atividade física de moderada intensidade pode reduzir o risco de câncer de mama e de cólon. Ou seja, são 30 minutos 5 vezes por semana, ou 50 minutos 3 vezes por semana, de corrida leve, natação, ciclismo, dança ou outras atividades semelhantes. Estas atividades são recomendadas para adultos acima de 18 anos.Segundo Dr. Ala Alwan, diretor geral de Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mentado da OMS, "A inatividade física é o quarto fator de risco de todas as mortes ao redor do mundo, atrás de agravantes como cigarro, obesidade e pressão alta. Acredita-se que 31% da população mundial não é fisicamente ativa".
(Opinião: pessoalmente eu acho que a porcentagem é muito maior, levando em consideração as pessoas que com quem eu convivo, incluindo eu mesmo).
É importante lembrar que não é qualquer atividade física. Por exemplo, a musculação, caminhadas de baixa intensidade e aulas de alongamento não são consideradas atividade de moderada intensidade. Cada uma delas tem seus objetivo, e sim, são importantes na busca da saúde, mas para saber se você está realizando uma atividade aeróbica de moderada intensidade pode fazer os seguintes testes:
- Teste da Conversa: Nesta condição, enquanto você realiza um exercício que aumente a frequência cardíaca e faz você suar, mas você ainda mantém a capacidade de conversar durante o exercício. Nas atividade de alta intensidade, você perde esta capacidade. É um método subjetivo, logo não é totalmente seguro e confiável, mas dá para ser utilizado no dia-a-dia;
- Porcentagem da Frequência Cardíaca Máxima: Uma atividade de intensidade moderada atinge 65 a 80% da frequência cardíaca máxima. Para descobrir a sua, pode ser realizado um teste ergométrico com um profissional da saúde ou, de forma mais empírica, utilizar a fórmula FCmod= 206,9 - (0,67 x idade). Por exemplo, uma pessoa com 30 anos, a frequência máxima seria 186 batimentos por minuto (bpm), a intensidade de treino seria de 120 a 148 bpm.
A inatividade física, além de favorecer a ocorrência desses tipos de câncer, também favorece doenças cardiovasculares e diabetes. Estas doenças estão entre as principais causas de morte nos países desenvolvidos, e vêm crescendo nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Para aumentar a realização de atividade física na população é necessário, além de muito esforço individual, investimento social na conscientização da população e na estrutura de lazer.
Ao redor do mundo, o câncer de pulmão, causados principalmente pelo uso do tabaco, é o que mais mata, seguido dos câncer de mama, estômago, fígado e coloretal (intestino baixo). A maior parte das mortes ocorrem em países menos desenvolvidos e, sem prevenção, a tendência é aumentar a ocorrência desta doenças.
Segundo a OMS, fazer 150 minutos por semana de atividade física de moderada intensidade pode reduzir o risco de câncer de mama e de cólon. Ou seja, são 30 minutos 5 vezes por semana, ou 50 minutos 3 vezes por semana, de corrida leve, natação, ciclismo, dança ou outras atividades semelhantes. Estas atividades são recomendadas para adultos acima de 18 anos.Segundo Dr. Ala Alwan, diretor geral de Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mentado da OMS, "A inatividade física é o quarto fator de risco de todas as mortes ao redor do mundo, atrás de agravantes como cigarro, obesidade e pressão alta. Acredita-se que 31% da população mundial não é fisicamente ativa".
(Opinião: pessoalmente eu acho que a porcentagem é muito maior, levando em consideração as pessoas que com quem eu convivo, incluindo eu mesmo).
É importante lembrar que não é qualquer atividade física. Por exemplo, a musculação, caminhadas de baixa intensidade e aulas de alongamento não são consideradas atividade de moderada intensidade. Cada uma delas tem seus objetivo, e sim, são importantes na busca da saúde, mas para saber se você está realizando uma atividade aeróbica de moderada intensidade pode fazer os seguintes testes:
- Teste da Conversa: Nesta condição, enquanto você realiza um exercício que aumente a frequência cardíaca e faz você suar, mas você ainda mantém a capacidade de conversar durante o exercício. Nas atividade de alta intensidade, você perde esta capacidade. É um método subjetivo, logo não é totalmente seguro e confiável, mas dá para ser utilizado no dia-a-dia;
- Porcentagem da Frequência Cardíaca Máxima: Uma atividade de intensidade moderada atinge 65 a 80% da frequência cardíaca máxima. Para descobrir a sua, pode ser realizado um teste ergométrico com um profissional da saúde ou, de forma mais empírica, utilizar a fórmula FCmod= 206,9 - (0,67 x idade). Por exemplo, uma pessoa com 30 anos, a frequência máxima seria 186 batimentos por minuto (bpm), a intensidade de treino seria de 120 a 148 bpm.
A inatividade física, além de favorecer a ocorrência desses tipos de câncer, também favorece doenças cardiovasculares e diabetes. Estas doenças estão entre as principais causas de morte nos países desenvolvidos, e vêm crescendo nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Para aumentar a realização de atividade física na população é necessário, além de muito esforço individual, investimento social na conscientização da população e na estrutura de lazer.
Ao redor do mundo, o câncer de pulmão, causados principalmente pelo uso do tabaco, é o que mais mata, seguido dos câncer de mama, estômago, fígado e coloretal (intestino baixo). A maior parte das mortes ocorrem em países menos desenvolvidos e, sem prevenção, a tendência é aumentar a ocorrência desta doenças.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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