Fonte: BBC - Nov 2011
A incidência de cânceres no mundo cresceu 20% na última década, sendo registrados 12 milhões de novos casos ao ano - número superior à população da cidade de São Paulo, segundo a ONG World Cancer Research Fund (WCRF).
Os cálculos do WCRF, feitos a partir de dados da Organização Mundial da Saúde, apontam que cerca de 2,8 milhões desses casos estão relacionados à alimentação, às atividades físicas e ao peso da população, "número que deve crescer dramaticamente ao longo dos próximos dez anos", segundo a ONG.
"As doenças não transmissíveis- câncer, males cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas e diabetes, são uma ameaça ao mundo inteiro e, em particular, países em desenvolvimento", diz comunicado da WCRF.
Brasil
No caso do Brasil, os dados mais recentes levantados na pesquisa, disponibilizados pelo banco de dados Globocan, da OMS, datam de 2008 e apontam que os tipos mais comuns de câncer são, entre os homens, o de próstata (com 41,6 mil casos registrados) e pulmão (16,3 mil). Entre as mulheres brasileiras, a maior incidência era de câncer de mama (42,5 mil casos) e de colo do útero (24,5 mil).
Para a WCRF, também aqui muitos casos de câncer têm relação com o estilo de vida.
"Estimamos que cerca de 30% dos tipos de câncer que estudamos no Brasil estão relacionados à dieta, às atividades físicas e ao peso", disse por e-mail à BBC Brasil um porta-voz da ONG, Richard Evans.
"Com relação ao câncer de intestino, um dos tipos de câncer mais ligados ao estilo de vida, estimamos que 37% dos casos brasileiros estejam relacionados a esses fatores."
Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009, do IBGE, apontam um ritmo crescente de obesidade entre as crianças brasileiras: cerca de 16% dos meninos e 12% das meninas com idades entre 5 e 9 anos são hoje obesas no país, quatro vezes mais do que há 20 anos.
O aumento recente da renda média do brasileiro levou à substituição dos alimentos naturais pelos industrializados e a maiores níveis de estresse e sedentarismo, que estão por trás do crescimento dos índices de obesidade na população, segundo analistas ouvidos pela BBC Brasil em agosto.
O movimento foi acompanhado por um aumento nas taxas de excesso de peso, que passaram de 42,7%, em 2006, para 48,1%, em 2010, segundo pesquisa do Ministério da Saúde.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Exercício moderado na prevenção de Câncer
Fonte: Organização Mundial de Saúde (Media Centre: 4 Fev 2011)
Segundo a OMS, fazer 150 minutos por semana de atividade física de moderada intensidade pode reduzir o risco de câncer de mama e de cólon. Ou seja, são 30 minutos 5 vezes por semana, ou 50 minutos 3 vezes por semana, de corrida leve, natação, ciclismo, dança ou outras atividades semelhantes. Estas atividades são recomendadas para adultos acima de 18 anos.Segundo Dr. Ala Alwan, diretor geral de Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mentado da OMS, "A inatividade física é o quarto fator de risco de todas as mortes ao redor do mundo, atrás de agravantes como cigarro, obesidade e pressão alta. Acredita-se que 31% da população mundial não é fisicamente ativa".
(Opinião: pessoalmente eu acho que a porcentagem é muito maior, levando em consideração as pessoas que com quem eu convivo, incluindo eu mesmo).
É importante lembrar que não é qualquer atividade física. Por exemplo, a musculação, caminhadas de baixa intensidade e aulas de alongamento não são consideradas atividade de moderada intensidade. Cada uma delas tem seus objetivo, e sim, são importantes na busca da saúde, mas para saber se você está realizando uma atividade aeróbica de moderada intensidade pode fazer os seguintes testes:
- Teste da Conversa: Nesta condição, enquanto você realiza um exercício que aumente a frequência cardíaca e faz você suar, mas você ainda mantém a capacidade de conversar durante o exercício. Nas atividade de alta intensidade, você perde esta capacidade. É um método subjetivo, logo não é totalmente seguro e confiável, mas dá para ser utilizado no dia-a-dia;
- Porcentagem da Frequência Cardíaca Máxima: Uma atividade de intensidade moderada atinge 65 a 80% da frequência cardíaca máxima. Para descobrir a sua, pode ser realizado um teste ergométrico com um profissional da saúde ou, de forma mais empírica, utilizar a fórmula FCmod= 206,9 - (0,67 x idade). Por exemplo, uma pessoa com 30 anos, a frequência máxima seria 186 batimentos por minuto (bpm), a intensidade de treino seria de 120 a 148 bpm.
A inatividade física, além de favorecer a ocorrência desses tipos de câncer, também favorece doenças cardiovasculares e diabetes. Estas doenças estão entre as principais causas de morte nos países desenvolvidos, e vêm crescendo nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Para aumentar a realização de atividade física na população é necessário, além de muito esforço individual, investimento social na conscientização da população e na estrutura de lazer.
Ao redor do mundo, o câncer de pulmão, causados principalmente pelo uso do tabaco, é o que mais mata, seguido dos câncer de mama, estômago, fígado e coloretal (intestino baixo). A maior parte das mortes ocorrem em países menos desenvolvidos e, sem prevenção, a tendência é aumentar a ocorrência desta doenças.
Segundo a OMS, fazer 150 minutos por semana de atividade física de moderada intensidade pode reduzir o risco de câncer de mama e de cólon. Ou seja, são 30 minutos 5 vezes por semana, ou 50 minutos 3 vezes por semana, de corrida leve, natação, ciclismo, dança ou outras atividades semelhantes. Estas atividades são recomendadas para adultos acima de 18 anos.Segundo Dr. Ala Alwan, diretor geral de Doenças Não-Transmissíveis e Saúde Mentado da OMS, "A inatividade física é o quarto fator de risco de todas as mortes ao redor do mundo, atrás de agravantes como cigarro, obesidade e pressão alta. Acredita-se que 31% da população mundial não é fisicamente ativa".
(Opinião: pessoalmente eu acho que a porcentagem é muito maior, levando em consideração as pessoas que com quem eu convivo, incluindo eu mesmo).
É importante lembrar que não é qualquer atividade física. Por exemplo, a musculação, caminhadas de baixa intensidade e aulas de alongamento não são consideradas atividade de moderada intensidade. Cada uma delas tem seus objetivo, e sim, são importantes na busca da saúde, mas para saber se você está realizando uma atividade aeróbica de moderada intensidade pode fazer os seguintes testes:
- Teste da Conversa: Nesta condição, enquanto você realiza um exercício que aumente a frequência cardíaca e faz você suar, mas você ainda mantém a capacidade de conversar durante o exercício. Nas atividade de alta intensidade, você perde esta capacidade. É um método subjetivo, logo não é totalmente seguro e confiável, mas dá para ser utilizado no dia-a-dia;
- Porcentagem da Frequência Cardíaca Máxima: Uma atividade de intensidade moderada atinge 65 a 80% da frequência cardíaca máxima. Para descobrir a sua, pode ser realizado um teste ergométrico com um profissional da saúde ou, de forma mais empírica, utilizar a fórmula FCmod= 206,9 - (0,67 x idade). Por exemplo, uma pessoa com 30 anos, a frequência máxima seria 186 batimentos por minuto (bpm), a intensidade de treino seria de 120 a 148 bpm.
A inatividade física, além de favorecer a ocorrência desses tipos de câncer, também favorece doenças cardiovasculares e diabetes. Estas doenças estão entre as principais causas de morte nos países desenvolvidos, e vêm crescendo nos países em desenvolvimento, como o Brasil.
Para aumentar a realização de atividade física na população é necessário, além de muito esforço individual, investimento social na conscientização da população e na estrutura de lazer.
Ao redor do mundo, o câncer de pulmão, causados principalmente pelo uso do tabaco, é o que mais mata, seguido dos câncer de mama, estômago, fígado e coloretal (intestino baixo). A maior parte das mortes ocorrem em países menos desenvolvidos e, sem prevenção, a tendência é aumentar a ocorrência desta doenças.
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